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Anjo​ caído

Nas teologias protestante e católica, o Anjo Caído, ou Decaído [também nefilim, por vezes mesmo querubim em certos livros pseudocanônicos (i.e. apócrifos, aqueles excluídos do cânone bíblico)], é o anjo que, cobiçando um maior poder, se acaba entregando "às trevas e ao pecado" e é expulso do Paraíso.,[1] A expressão "anjo caído" indica que é este, justamente, um anjo que caiu dos céus. O mais famoso dos Anjos Caídos é o próprio Lúcifer. Anjos Caídos são bastante comuns em histórias de conflito entre o bem e o mal.

Quadro de Mihály Zichy, intitulado "Lúcifer". Mostra o desterro de um Lúcifer de compleição débil dos Céus por um Deus imponente e ameaçador, luminoso e austero.

Junto a Lúcifer, muitos anjos caídos optaram por permanecer na Terra e aqui instalar-se, haja vista que a eles lhes era facultado o livre acesso tanto ao Inferno como à Terra. Segundo as Escrituras, há textos que confirmam vários deles se haverem reproduzido com mulheres e homens, e disto dado à luz uma nova raça, a dos chamados nephilins (mais comumente, conhecidos como "Hibrídos"). Especula-se também que tenham sumido após o Dilúvio, que, de acordo com essas cogitações, ter-se-ia produzido, precisamente, com esse desígnio. Por virtude, no entanto, destas livre-passagens suas do Inferno à Terra e da Terra de volta às Profundezas, terminaram por salvar-se e reter seu salvo-conduto — de que haveriam, para dias melhores, de aprender a fazer bom uso.

São sete os Anjos Caídos, como o são popularmente conhecidos. Destes, foram expulsos:

  • Três por inflarem ambições;
  • Dois por incorrerem no amor;
  • Um, Azazel, por ajudar Lúcifer a alçar-se ao poder;
  • Um por razão desconhecida, mas possivelmente, também, por vinculações indecorosas com Lúcifer

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